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terça-feira, 29 de janeiro de 2019

Primeiro Capítulo Geral



Um momento histórico para a nossa Congregação...

Ir. Ana Maria (México), Ir. Daniela (Brasil), Ir. Martina (Indonésia), Pe. Joachim (Geral dos Passionistas), Ir. Gertrudes (Itália) e Madre Catherine Marie (EUA)

Hoje foi eleita a Madre Presidente (Madre Catherine Marie) e o seu Conselho em nosso Primeiro Capítulo geral.
Que o Senhor possa fecundar o serviço que nossas irmãs deverão prestar a Congregação e a Igreja! 

São Paulo da Cruz, Venerável Madre Maria Crucifixa, Santa Gema e todos os santos e beatos Passionistas, rogai por nós!


Peregrinação ao Monte Argentário - berço de nossa Congregação!

sexta-feira, 26 de outubro de 2018

Cada Comunidade uma nova Vocação!

Testemunho de Vida


Irmã Maria Rosa de São Gabriel, CP

Irmã Maria Rosa de São Gabriel (Augusta Rodrigues), filha de Avelino Rodrigues e Roza Bufani, nasceu em Botucatu – SP a 16 de julho de 1915, dia de Nossa Senhora do Carmo, pela qual nutria terna devoção.
Recebeu o Batismo no dia 12 de agosto de 1915 na Catedral de Botucatu, onde foi também Crismada em 1918, com três anos de idade.
Foi uma jovem de grande piedade e comprometida com sua Comunidade Paroquial. Era membro da Ordem Terceira de São Francisco, Filha de Maria, Guarda de Honra do Santíssimo Sacramento, São José, Apostolado da Oração e Obra das Vocações.
Trabalhou como doméstica numa família muito querida, colaborando sobretudo na educação das crianças a qual deixou apenas para entrar no Mosteiro. Recebeu, no decorrer de toda a sua vida, mostras de muito carinho e amizade dessa família, sobretudo do Sr. Gastão, que sempre ligava para ela em ocasiões especiais, como seu aniversário e onomástico; estando também presente no dia de suas exéquias, acompanhou o seu féretro até ao cemitério, onde deu um belo testemunho de toda sua estima e gratidão, sobretudo atribuindo o desabrochar de sua vida cristã ao seu exemplo e maternidade espiritual.
Dedicava um amor todo especial para com os seus familiares. Sempre que eles vinham visitá-la ou ligavam, expressava-lhes muito carinho, tinha-os sempre presente em suas orações e falava deles à Comunidade com grande afeto e admiração, relembrando a piedade e virtude deles.
Entrou para o Mosteiro Passionista no ano de 1952, após fazer um “Retiro de Carnaval” no Mosteiro, com mais de sessenta jovens e senhoras, conforme o costume da época. Desse modo, foi a primeira vocação do Mosteiro Santa Gema que, naquele tempo, tinha se transferido de Botucatu para São Paulo, na Rua Lisboa, iniciando o Postulado no dia de São Gabriel da Virgem Dolorosa, 27 de fevereiro do mesmo ano.
No ano de 1953, no dia 03 de maio, deu início ao seu Noviciado, vestindo o Hábito da Paixão e recebendo o nome de Irmã Maria Rosa de São Gabriel. Maria, em honra da Mãe do Senhor e nossa; Rosa, em memória de sua mãe; e São Gabriel, para honrar seu santo irmão passionista e indicar seu projeto de vida – inspirando-se nesse querido missionário da Paixão, escolhendo-o como seu Patrono e Protetor.
No dia de seu aniversário, dia de Nossa Senhora do Carmo de 1954 professou os votos religiosos, na condição de Irmã Conversa. Três anos depois, no mesmo dia , em 1957, fez a Profissão Perpétua.
Com o Concilio Vaticano II, em 1964, abolida qualquer distinção entre irmãs conversas e coristas – concedendo-se a todas os mesmos direitos e deveres – Ir. Rosa, que tinha no seu coração esse espírito de humildade e serviço, pediu encarecidamente à comunidade para continuar realizando as atividades  que  antes  desempenhava,     além   de  rezar   as prescritas para as Irmãs Conversas no lugar da recitação da Liturgia das Horas. Nesse modo simples e humilde de ser, ela se sentia totalmente realizada, cumprindo sua missão de passionista, assemelhando-se ao seu Esposo Crucificado.
Dotada de extraordinária vitalidade, trabalhou com entusiasmo e dedicação na cozinha, lavanderia, galinheiro, horta, inclusive cortando lenha e na limpeza do mosteiro. Dedicava-se também na confecção de Agnus Dei, preparação de selos para as missões, relíquias do santos, etc.
 Em 1967 manifestou-se-lhe uma angina pectore, mas o seu coração teve que pulsar ao ritmo do entusiasmo do peito daquela que o trazia até maio de 2007 não obstante a “sentença de morte” que acompanhou o diagnóstico: “a qualquer momento ela pode cair morta no corredor”.
Viveu com extraordinário empenho a santa pobreza. Dedicou-se à oração e intercessão, sobretudo pela conversão dos pecadores, pelos agonizantes, santas almas do purgatório, os sacerdotes - pelos quais nutria um carinho especial - e pelas vocações. Recitava o Rosário sempre de joelhos, superando nisso as demais Irmãs. Fazia muitas vezes ao dia visita a Jesus Sacramentado e dedicava um amor especial ao Divino Pai Eterno. Tinha uma memória admirável, recordando-se das intenções de orações pedidas depois de transcorrido muito tempo, perguntando e interessando-se por essas pessoas.
Apesar da angina de peito, arritmia e após os 80 anos, freqüentes pneumonias e edema pulmonar, tinha uma disposição invejável, subindo na cadeira para tirar o pó dos móveis e adornar as imagens da Santíssima Virgem da Biblioteca, e até mesmo sentando-se no chão nas recreações, levantando-se ágil e graciosamente em tão avançada idade.  Até às vésperas de sua morte, com seus quase 92 anos, ainda limpava e regava o jardim, além de cultivar plantas em vasos para adornar as imagens do Sagrado Coração de Jesus, Nossa Senhora e São José.
O seu tempo de recreação, nos últimos anos, constava de dois grandes atos de caridade. A primeira parte ela permanecia com Irmã Rosalia, limitada à cadeira de rodas; a segunda, quando a irmã enfermeira levava Irmã Rosalia para repousar um pouco, Irmã Rosa, ia secar louças. Nunca se permitia descansar após o almoço, nem quando se sentia mal, se a irmã cozinheira ou a despenseira estivessem sobrecarregadas.
Das diversas internações que sofreu nos últimos anos, seu modo de ser e suas palavras eram de edificação para todos os que a ouviam. Mesmo estando doente, na enfermaria, sempre procurava consolar as outras pessoas internadas com ela. Para essas pessoas como para todas as que a assistiam, como médicos e equipe de enfermagem, buscava sobretudo, nesses momentos, propagar o amor de Deus por nós, manifestado na Paixão de Jesus, além de divulgar a devoção do Santo Rosário, pedindo sempre a superiora que comprasse terços, para distribuir às pessoas com quem tratava, inclusive no hospital, aconselhando-as a praticar essa terna devoção à nossa Mãe do Céu.
Tinha um espírito muito jovial que apesar de estar em estado grave, no pronto socorro da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo, deixou estupefato um médico, por sorrir com gosto ao vê-lo  colocar o estetoscópio dentro do bolso da manga do seu hábito*, na tentativa de auscultar-lhe os pulmões, enquanto era removida para a UTI. Ele então lhe disse: “Irmã a senhora está indo para a UTI, nunca vi um paciente sorrir nessas condições!”
Preocupava-se muito com as irmãs que a acompanhavam nas diversas internações no hospital, pedindo a elas que sempre descansassem. À irmã que a assistia no dia de sua morte e tinha consigo uma flauta, pois precisava treinar para poder apresentar a lição à professora, disse: “Não precisa se incomodar comigo, toca flauta aí”.
Sua última internação ocorreu no período em que todo o Brasil rejubilava com a visita do Santo Padre, o Papa Bento XVI. E, nesta ocasião, ofereceu de uma forma toda especial, a sua vida, pelo bom êxito da visita do Santo Padre e dos trabalhos que iriam ser realizados em Aparecida por ocasião da 5ª Conferência Episcopal Latino Americana e Caribenha. Após uma forte crise de insuficiência respiratória, na noite anterior a sua morte, pediu com confiança: “Jesus, se o Senhor quiser que eu continue aqui, sofrendo convosco, pela salvação das almas, pela 5ª Conferência,  pelos sacerdotes, pelos que estão passando fome..., me uno à vossa Vontade..., mas Jesus, eu gostaria tanto de unir-me PERFEITAMENTE convosco glorioso!”.
Graças a Deus, nos últimos dias, mesmo estando internada, teve toda assistência espiritual necessária, recebendo inclusive a Unção dos Enfermos, a Confissão e a Sagrada Comunhão apesar de todas as dificuldades.
Foi agraciada por um dom todo especial, sendo que no dia 15 de maio, véspera de sua morte, apontou para um determinado local e dizendo à Superiora que a acompanhava, que Nossa Senhora estava ali sentada e o Menino Jesus com os braçinhos abertos com repetidos gestos de ir para o seu colo. Apesar da insuficiência respiratória, arritmia cardíaca, broncopneumonia e tireoideopatia, ela sorria e, nesses momentos, não parecia estar enferma. Isto aconteceu diversas vezes durante esse dia e no seguinte.
Na manhã do dia, em que Jesus veio buscá-la, a Irmã que a assistia falou-lhe que era dia de Santa Gema e, Ir. Rosa então exclamou: “Eu quero ir para o Céu hoje. Ah! Se Santa Gema me levasse...”. Também chegou a dizer a Irmã que a acompanhava: “Fale para as Irmãs que se alguém tiver alguma coisa contra mim, eu peço perdão”. Recebeu Jesus Sacramentado, nesse dia, somente por volta das 21:30h – 22:00h pelos irmãos da Toca de Assis. Após receber a Comunhão, pediu para a Irmã cantar-lhe um canto da Paixão. Esta cantou-lhe a jaculatória do nosso Santo Pai, São Paulo da Cruz: “Senhor eu vos agradeço...”. Depois, agradeceu muito os irmãos da Toca de Assis, conversou animadamente com eles e contou-lhes que também pertencia à Ordem Terceira Franciscana.
Sua elevação pelas músicas religiosas, não foi só demonstrado nesse dia, ao contrário, tendo sido internada na noite do dia 12 de maio, já na madrugada do outro dia, a Irmã que estava junto dela nessa noite, foi despertada pelo seu canto. Ao ser questionada sobre o motivo que cantava, Ir. Rosa disse-lhe “Hoje é dia 13 de maio, dia de Nossa Senhora de Fátima, e estou pedindo para ela vir me buscar. Quem canta, reza duas vezes. Assim Nossa Senhora me atenderá mais rápido”. Nessa ocasião ela estava cantando: “A treze de maio” E assim era nossa Ir. Rosa, que mesmo não cantando alto no dia-a-dia nas celebrações litúrgicas, por dizer não ter “boa voz” sempre elogiava as Irmãs que preparavam os cantos, sobretudo na Santa Missa.
Foi chamada as 23:30h para estar junto de seu Esposo Amado, no dia em que celebrávamos Santa Gema Galgani, nossa Padroeira – 16 de
Maio de 2007, numa quarta-feira, dia dedicado a São José, santo tão querido e estimado por Ir. Rosa, além de ser mês de Maio –  consagrado a Maria; embora na certidão de óbito esteja registrado à zero hora do dia 17 de maio.
Na celebração de suas exéquias, Pe. Clóvis – CP, na Homilia, aconselhou-nos a não só fazermos nossos pedidos aos nossos queridos santos passionistas, mas de uma forma especial, a Ir. Rosa, pois ela, que vivia nessa comunidade, conhecia nossas necessidades e teria todo empenho em ajudar, assim como ajudou em vida. Também Pe. Vagner, que a assistiu no dia anterior no Hospital de Cotia, onde faleceu,  estava presente na celebração, fez   questão   de   dar   seu   testemunho,   ele   que  havia presenciado de uma forma especial sua “visão” e estava muito edificado com o seu testemunho de vida.
São Paulo, na Carta aos Coríntios fala: “por ora subsistem a fé, a esperança e a caridade – as três. Porém a maior delas é a caridade”. (ICor 13,13) E, é essa caridade, demonstrada no dia-a-dia de sua existência que Irmã Rosa exalou e deixou-nos o exemplo.
Após sua morte, mesmo com todo o sentimento de luto, a comunidade foi inundada por uma confortadora alegria espiritual, na certeza que ela já estava na companhia de seu Esposo Amado, conforme sempre esperou e tinha certeza que não seria decepcionada.

       “A Esperança não decepciona e castigado não será quem nele espera.” (Rm 5,5; Sl 33(34),23b)

Peçamos ao nosso Deus de Amor, que a acolha no seu Divino Coração e, que ela, junto de Nosso Senhor, interceda por todos nós que continuamos nossa peregrinação à Pátria celestial.





quinta-feira, 18 de outubro de 2018

Novena a São Paulo da Cruz - 9º dia



Morte de São Paulo da Cruz

I.                     Consideremos que o nosso Santo, teve muitas vezes, a visão do Paraíso, conhecendo quanto é possível aqui na terra, como as almas bem-aventuradas vêem a Deus, e amam com vivíssimo ardor de caridade, quase nele se transformando. Por isso olhava ele todas as coisas  terrenas como vis e desprezíveis a ponto de sentir  sempre qual um peso,  a vida:  ardia de desejo de morrer, para unir-se ao Sumo Bem, e dissedentar-se à fonte inexausta da verdadeira felicidade. Oh, misericordioso  Senhor, pelos méritos do vosso servo amantíssimo, infundi-nos uma luz celeste, que nos descubra a vaidade do mundo, e  eleve o nosso desejo  às eternas alegrias do céu. 
Pai Nosso

II.                    Consideremos que a morte do nosso Santo foi um eco precioso da sua virtuosíssima vida. Ele ansiava por  ser libertado da prisão corpórea, para voar ao céu; e por isso com o semblante plácido e a fronte serena, entre transportes de terníssimos afetos, se dispunha ao desenlace, tendo o coração sempre tranqüilo e todo aceso de amor, e a mente sempre livre e toda absorta em Deus. Chegado ao extremo, rico de méritos passou jubiloso deste mísero mundo, à sede da alegria; do exílio da terra à pátria do céu. Ó apaixonado Redentor, que tornastes o vosso Servo, em vida e em morte, um luminoso exemplo de santidade, oh fazei-me compreender com a vossa graça que, para morrer a morte dos justos, é necessário modelar a nossa vida.  
Ave Maria

III.                  Consideremos que apenas saída do corpo a bela alma do nosso Paulo, um só foi o sentimento de todos os presentes, que ele tivesse imediatamente voado ao Paraíso: e experimentaram em si a mudança da tristeza e da dor em alegria. A sua face mudou de aspecto e tornou-se belíssima: o seu corpo se manteve flexível, como vivo; a alma foi vista por várias  pessoas, na mesma hora do seu feliz trânsito, circundada de raios e jubilante rumo ao Céu. Eis a glória eterna que mereceram a São Paulo da Cruz a inocência da vida, as tribulações, os padecimentos, o zelo em promover o culto à Paixão do Redentor e a salvação das almas!... Ó nosso Redentor Divino, quanto  é verdade que não se podem comparar as penas da vida presente àquela glória, da qual Vós enriqueceis os vossos amantes na vida futura! Dai a todos nós desejarmos  conseguir as mercês, que vós prodigalizastes ao vosso Paulo. Concedei-nos pelos seus méritos a graça de reproduzir-lhe as virtudes e imitar-lhe os exemplos.
Glória.


Oração para todos os dias da novena
Ó glorioso São Paulo da Cruz, que fostes na terra espelho de inocência e exemplar de penitência! Ó herói de santidade, escolhido por Deus para meditar dia e noite a dolorosíssima Paixão de seu Filho Unigênito e para propagar no mundo esta devoção com a palavra, com o exemplo e por meio do vosso Instituto! Ó apóstolo poderoso em palavras e obras, que passastes a vida a conduzir ao pés do crucifixo as almas transviadas de tantos míseros pecadores, lá do céu volvei os olhos para a minha alma e ouvi, propício, as minhas súplicas. Alcançai-me um amor tão grande a Jesus Crucificado que, meditando continuamente em suas dores, faça meus os seus sofrimentos, reconheça nas profundas chagas do meu divino Salvador a malícia dos meus pecados e nelas vá haurir, como em fontes de salvação, a graça de os chorar amargamente e uma vontade eficaz de vos imitar na penitência, já que não soube imitar-vos na inocência.
Alcançai-me também, ó glorioso Santo, a graça que, prostrado aqui aos vosso pés, mais particularmente e instantemente vos peço............. Impetrai à Santa Igreja, nossa mãe, a vitória sobre os seus inimigos, aos pecadores a conversão, aos hereges e, especialmente à Inglaterra, pela qual tanto orastes, o regresso à Fé Católica.
Finalmente alcançai-me de Deus uma boa e santa morte, para que um dia possa ir gozar convosco no céu por toda a eternidade. Assim seja.


                                                                                   

quarta-feira, 17 de outubro de 2018

Novena a São Paulo da Cruz - 8º dia


Amor de São Paulo da Cruz para com Deus

I.                     Consideremos que o nosso Santo  seduzido da doçura da Caridade divina, amou a Deus, tão logo o conheceu, e este amor se apoderou tanto de sua alma, que  ele nunca perdeu a habitual presença de Deus e o recolhimento interno, de modo que se podia dizer, que ele fazia oração durante o dia todo. Com a assídua meditação de Jesus Crucificado, experimentou quão doce e quão suave, é o Senhor. Encontrava nele o seu repouso, o seu tesouro e o objeto das suas inefáveis delícias. 
Oh, por amor que vos teve o vosso servo, ó amantíssimo Redentor das nossas almas, inflamai-nos o coração para  que possamos amar-vos , como nos ordenastes: com toda a alma e com todas as forças.
Pai Nosso

II.                    Consideremos, que o nosso Santo, com um dom a poucos concedido, passou por todos os graus da mais sublime contemplação, até chegar ao místico esponsalício com seu amado Senhor. Nesse felicíssimo estado, ele desfalecia de amor e,  ora pálido, caía em suaves  êxtases; ora acendia-se-lhe o rosto de tão clara luz, que não se podia fixar-lhe o olhar. Transformado todo em Deus por amor, como Paulo Apóstolo, não podia mais sofrer os laços do corpo, e suspirava continuamente fossem  desfeitos, para voar com o espírito e unir-se perfeitamente ao seu Bem. Miseráveis de nós!...tendo posto o coração em tudo,  menos em Deus, tudo amamos mais que a este Sumo Bem, fonte de verdadeira felicidade.
Ah! Senhor, pelos méritos de vosso amadíssimo servo, fazei o vosso amor predominar em nós, porque muito infeliz é aquela alma, a qual Deus não basta.
Ave-Maria

III.                  Consideremos que o meio do qual São Paulo da Cruz se serviu para acender no próprio coração uma tão grande chama de amor celeste foi, principalmente,  a memória de Jesus Crucificado. Nele se concentrou sempre com todos os pensamentos e afetos, inflamando-se de terna gratidão e desejo de sofrer, para participar da sua santíssima Paixão.
Ó Redentor divino, pelos méritos do vosso amantíssimo servo, concedei-nos um profundo conhecimento das vossas acerbíssimas penas, a fim de que  meditando-as continuamente, nos acendamos de amor, e possamos gozar um dia as delícias inefáveis, que Vós preparastes àqueles, que sinceramente vos amam.            
Glória!

Oração para todos os dias da novena
Ó glorioso São Paulo da Cruz, que fostes na terra espelho de inocência e exemplar de penitência! Ó herói de santidade, escolhido por Deus para meditar dia e noite a dolorosíssima Paixão de seu Filho Unigênito e para propagar no mundo esta devoção com a palavra, com o exemplo e por meio do vosso Instituto! Ó apóstolo poderoso em palavras e obras, que passastes a vida a conduzir ao pés do crucifixo as almas transviadas de tantos míseros pecadores, lá do céu volvei os olhos para a minha alma e ouvi, propício, as minhas súplicas. Alcançai-me um amor tão grande a Jesus Crucificado que, meditando continuamente em suas dores, faça meus os seus sofrimentos, reconheça nas profundas chagas do meu divino Salvador a malícia dos meus pecados e nelas vá haurir, como em fontes de salvação, a graça de os chorar amargamente e uma vontade eficaz de vos imitar na penitência, já que não soube imitar-vos na inocência.
Alcançai-me também, ó glorioso Santo, a graça que, prostrado aqui aos vosso pés, mais particularmente e instantemente vos peço............. Impetrai à Santa Igreja, nossa mãe, a vitória sobre os seus inimigos, aos pecadores a conversão, aos hereges e, especialmente à Inglaterra, pela qual tanto orastes, o regresso à Fé Católica.
Finalmente alcançai-me de Deus uma boa e santa morte, para que um dia possa ir gozar convosco no céu por toda a eternidade. Assim seja.

                                                                             

terça-feira, 16 de outubro de 2018

Novena a São Paulo da Cruz - 7º dia


Caridade de São Paulo da Cruz para com o próximo

I.                     Consideremos que o nosso Santo vendo no próximo a viva imagem de Deus, o amou sempre com o mais terno amor. Ensinado pelo Discípulo predileto que uma caridade privada de obras, é uma planta estéril, Paulo à semelhança do seu apaixonado Redentor, acorria solícito onde percebia maior necessidade de seus irmãos e oprimidos, os defendia; aflitos, os consolava; nús, os recobria; restaurava os famintos; servia os enfermos; assistia os agonizantes; em suma cumpriu exatamente o divino preceito “Reparte com os famintos o teu pão; recolhe em tua casa os pobres e os peregrinos; se vir um nú, cobre-o e não despreze a tua carne”. Redentor amantíssimo, verdadeiro Deus, caridade essencial, pelos méritos de vosso servo, dai-nos entranhas de misericórdia para com as necessidades e misérias alheias, e fazei que reconhecendo - Vos em nossos semelhantes, feito pobre por nossa salvação, usemos sempre para com eles, com palavras e obras, aquela caridosa compaixão, que Vós mesmos nos ordenastes.
Pai Nosso

II.                    Consideremos como o zelo pela salvação das almas, primeiro efeito da verdadeira caridade, acendeu ardentemente o coração de Paulo. Este verdadeiro amante de seus irmãos, que errantes pelos negros caminhos da culpa, todo pressuroso  do seu retorno nas sendas da graça, os chamava a si, convidando-os com as mais férvidas orações.
E quando vinham a ele, acolhia-os com afabilidade e doçura admiráveis; e se tardavam andava ao seu encalço, todo ansioso por rendê-los à penitência. Aumentava as suas indústrias à medida que percebia os mais obstinados e perdidos atrás do erro e do vício, buscava mais com as lágrimas que com exortações de acabar com a sua obstinação; e não desistia da sua santa persistência, até que não houvesse ganho as almas.
Ó Senhor piedosíssimo, pelos méritos de vosso fiel servo, dai-nos um coração todo propenso à compaixão pelos pecadores, para que interessando-nos com a sua regeneração, possamos ao menos com a oração, e conselho, trabalhar para sua eterna salvação.
Ave Maria

III.                  Consideremos que a caridade em São Paulo da Cruz foi o foco, que acendeu o seu zelo, este foi, pois, a chama bendita, que consumiu a sua vida. No ver inumeráveis almas que, privadas por sua culpa, do fruto da Paixão do Redentor, perdiam-se eternamente, exclamava com o Apóstolo: “Tenho grande tristeza e contínua angústia no meu coração”.  Porém, não satisfeito de suspirar diante de Deus, ocupava-se com todo empenho, e quase esquecido de si mesmo, em procurar a sua salvação. Era assíduo no pregar a penitência, corajoso em  afrontar os incômodos, trabalhos e perigos, com aquele heroísmo de engenhosa caridade, que está sempre pronto a qualquer sacrifício. Este heróico zelo confunde profundamente a nossa fria insensibilidade!.. Nós ao invés de zelar pela salvação do próximo, com o nossos maus exemplos,  damos-lhe  ocasião de se perder!...
Ó perdoai-nos, Senhor clementíssimo, não permitais jamais que, por nosso culpa pereça alguma alma, por Vós remida ao preço de tantos sofrimentos e de tão longo martírio.
Glória.

 Oração para todos os dias da novena
Ó glorioso São Paulo da Cruz, que fostes na terra espelho de inocência e exemplar de penitência! Ó herói de santidade, escolhido por Deus para meditar dia e noite a dolorosíssima Paixão de seu Filho Unigênito e para propagar no mundo esta devoção com a palavra, com o exemplo e por meio do vosso Instituto! Ó apóstolo poderoso em palavras e obras, que passastes a vida a conduzir ao pés do crucifixo as almas transviadas de tantos míseros pecadores, lá do céu volvei os olhos para a minha alma e ouvi, propício, as minhas súplicas. Alcançai-me um amor tão grande a Jesus Crucificado que, meditando continuamente em suas dores, faça meus os seus sofrimentos, reconheça nas profundas chagas do meu divino Salvador a malícia dos meus pecados e nelas vá haurir, como em fontes de salvação, a graça de os chorar amargamente e uma vontade eficaz de vos imitar na penitência, já que não soube imitar-vos na inocência.
Alcançai-me também, ó glorioso Santo, a graça que, prostrado aqui aos vosso pés, mais particularmente e instantemente vos peço............. Impetrai à Santa Igreja, nossa mãe, a vitória sobre os seus inimigos, aos pecadores a conversão, aos hereges e, especialmente à Inglaterra, pela qual tanto orastes, o regresso à Fé Católica.
Finalmente alcançai-me de Deus uma boa e santa morte, para que um dia possa ir gozar convosco no céu por toda a eternidade. Assim seja.

                                                                      

segunda-feira, 15 de outubro de 2018

Novena a São Paulo da Cruz - 6º dia


Pureza de São Paulo da Cruz

I.                     Consideremos que o nosso Santo, enriquecido de particulares graças para guardar desde a infância a santa pureza, teve-a em tanto apreço, que a conservou intacta ao fim da vida. E para guardar mais ciosamente esse tão precioso tesouro, foi Paulo ainda animado pela grande Virgem Maria, que aumentou-lhe o apreço e lhe obteve de Deus a singularíssima graça de reprimir com o próprio sangue, revolvendo-se entre os espinhos toda rebelião contra a virtude angélica. Ó Jesus, candor de luz eterna e espelho sem mancha. Oh! Pelos méritos de vosso puríssimo servo, iluminai-nos para conhecermos os perigos dessa bela virtude, e dai-nos a graça de vencer todas as tentações, que poderiam roubar-nos este inestimável tesouro.
Pai Nosso.

II.                    Consideremos como Deus fez admiravelmente resplandecer este dom de singular pureza em São Paulo da Cruz. E seu corpo exalava freqüentemente o mais suave perfume. E invocado o seu socorro por quem estivesse em ocasião de pecado, dissipava-se subitamente toda impura tentação, ainda que o Santo estivesse ausente. E agradou tanto por esta virtude não só aos homens, mas aos mesmos Anjos, que o acompanhavam, o defendiam e as vezes o transportavam de um lugar a outro. Porém, mais que aos espíritos angélicos foi ele querido a Maria, Mãe de pureza, a qual apareceu-lhe várias vezes e em penhor de seu terníssimo amor, posou-lhe sua mão virginal sobre a cabeça. Amantíssimo Redentor, fazei-nos entender bem esta verdade. Nós estamos profundamente humilhados ao ver-nos tão longe daquela pureza de mente e de coração, da qual o vosso servo foi esplendidamente adornado. Oh! Fazei que ele seja para nós refúgio e defesa contra as lisonjas do mundo, que nos arrastam ao vício contrário à bela virtude.
Ave Maria

III.                  Consideremos quais foram os meios usados pelo nosso Santo, para não perder o inestimável tesouro da angélica pureza. Ele castigava o seu corpo inocente com ásperas penitências para tê-lo sujeito ao espírito, e como bem sabia que os olhos são as portas funestas, por onde entra a morte na alma, guardou-os sempre com a mais rara modéstia. Persuadido, pois, que, sem especial graça de Deus poderia conservar intacto o candor de sua virginal pureza, viveu sempre com a mente e o coração escondidos nas Chagas do seu amado Senhor, foi sempre devotíssimo da grande Virgem Maria. Ó Virgem das virgens, imaculada Mãe de Deus, pelos méritos de vosso devotíssimo Paulo, obtende-nos o espírito de penitência e oração, para que possamos conservar a pureza do coração e da alma.
Glória.
Oração para todos os dias da novena
Ó glorioso São Paulo da Cruz, que fostes na terra espelho de inocência e exemplar de penitência! Ó herói de santidade, escolhido por Deus para meditar dia e noite a dolorosíssima Paixão de seu Filho Unigênito e para propagar no mundo esta devoção com a palavra, com o exemplo e por meio do vosso Instituto! Ó apóstolo poderoso em palavras e obras, que passastes a vida a conduzir ao pés do crucifixo as almas transviadas de tantos míseros pecadores, lá do céu volvei os olhos para a minha alma e ouvi, propício, as minhas súplicas. Alcançai-me um amor tão grande a Jesus Crucificado que, meditando continuamente em suas dores, faça meus os seus sofrimentos, reconheça nas profundas chagas do meu divino Salvador a malícia dos meus pecados e nelas vá haurir, como em fontes de salvação, a graça de os chorar amargamente e uma vontade eficaz de vos imitar na penitência, já que não soube imitar-vos na inocência.
Alcançai-me também, ó glorioso Santo, a graça que, prostrado aqui aos vosso pés, mais particularmente e instantemente vos peço............. Impetrai à Santa Igreja, nossa mãe, a vitória sobre os seus inimigos, aos pecadores a conversão, aos hereges e, especialmente à Inglaterra, pela qual tanto orastes, o regresso à Fé Católica.
Finalmente alcançai-me de Deus uma boa e santa morte, para que um dia possa ir gozar convosco no céu por toda a eternidade. Assim seja.

                                                                         

domingo, 14 de outubro de 2018

Novena a São Paulo da Cruz - 5º dia



Paciência de São Paulo da Cruz

I.                     Consideremos que, como a humildade, foi heróica a paciência do Santo. Nas suas freqüentes e dolorosas enfermidades, com o pensamento voltado às penas do seu amado Redentor, sofria de boa vontade qualquer ultraje , bem conhecendo o precioso tesouro do sofrimento somente por amor dele que, com infinita mansidão tanto sofreu por nosso amor.  Suportando com perfeita resignação angústias e desgraças , jamais abriu a boca, nem demonstrou o mínimo sinal de impaciência. Miseráveis de nós, que não sabemos suportar o menor mal, e em nossas adversidades nunca adoramos a vontade de Deus, com plena resignação  da nossa. !...Ó Jesus, verdadeiro Deus de paciência, pelos méritos de vosso servo, concedei-nos aquela perfeita resignação, que é o verdadeiro distintivo das almas eleitas.                     
Pai Nosso

II.                    Consideremos que o mundo e o inferno concorreram, para tornar o nosso Santo um verdadeiro herói de paciência. Fundador de uma nova Congregação Religiosa, que lhe fora diversas vezes revelada em celestes visões, homens perversos e Satanás conspiraram juntamente para impedi-lo; e tais foram as dolorosas penúrias à que reduziram o Santo fundador, tantas as angústias, com as quais o afligiram, que devia repetir com o Apóstolo: Estou em continuo sofrimento, sem nenhum descanso, nem por dentro, nem por fora.. Ele todavia com fortaleza e coragem, que tirava da meditação da crudelíssima contradição que o Divino Redentor sustentou dos pecadores, reprimia todo ressentimento; e quanto mais pesados eram os golpes que recebia, tanto mais sólida se tornava a sua paciência. Ó Senhor, socorrei a nossa debilidade com a força da vossa santa Paixão; e pela heróica paciência do vosso Servo, concedei-nos vencer a guerra, que nos move o mundo e o inferno, conjurados para nossa ruína espiritual.                          Ave Maria

III.                  Consideremos a generosidade, que o nosso pacientíssimo Santo usou para com os perseguidores. Tendo aprendido do Senhor Crucificado a padecer e calar, e a retribuir o bem pelo mal, surdo às injúrias, mudo à defesa, imperturbável a todo maltrato, praticou sempre quanto ensina o Apóstolo: “Não vos deixeis vencer pelo mal, mas triunfa do mal, pelo bem.” Portanto, perdoou a quem o ofendia, amou a quem o odiava, acolheu com sinceras demonstrações de afeto os seus adversários; e considerando-os como seus benfeitores, fez-lhes o maior bem. Ó Redentor amantíssimo, fazei-nos entender bem esta verdade, que um cristão, vosso verdadeiro seguidor, não pode ser inimigo de quem quer que seja, devendo amor a todos como irmãos; e pelos méritos do vosso servo, concedei-nos uma paciente caridade, que tudo suporta, tudo perdoa, a todos olha em Deus, e a todos beneficia.           Glória ao Pai!

Oração para todos os dias da novena
Ó glorioso São Paulo da Cruz, que fostes na terra espelho de inocência e exemplar de penitência! Ó herói de santidade, escolhido por Deus para meditar dia e noite a dolorosíssima Paixão de seu Filho Unigênito e para propagar no mundo esta devoção com a palavra, com o exemplo e por meio do vosso Instituto! Ó apóstolo poderoso em palavras e obras, que passastes a vida a conduzir ao pés do crucifixo as almas transviadas de tantos míseros pecadores, lá do céu volvei os olhos para a minha alma e ouvi, propício, as minhas súplicas. Alcançai-me um amor tão grande a Jesus Crucificado que, meditando continuamente em suas dores, faça meus os seus sofrimentos, reconheça nas profundas chagas do meu divino Salvador a malícia dos meus pecados e nelas vá haurir, como em fontes de salvação, a graça de os chorar amargamente e uma vontade eficaz de vos imitar na penitência, já que não soube imitar-vos na inocência.
Alcançai-me também, ó glorioso Santo, a graça que, prostrado aqui aos vosso pés, mais particularmente e instantemente vos peço............. Impetrai à Santa Igreja, nossa mãe, a vitória sobre os seus inimigos, aos pecadores a conversão, aos hereges e, especialmente à Inglaterra, pela qual tanto orastes, o regresso à Fé Católica.
Finalmente alcançai-me de Deus uma boa e santa morte, para que um dia possa ir gozar convosco no céu por toda a eternidade. Assim seja.

                                                                        

sábado, 13 de outubro de 2018

Novena a São Paulo da Cruz - 4º dia


Humildade de São Paulo da Cruz

I.                     Consideremos que São Paulo da Cruz meditando continuamente sobre o seu Redentor padecente, humilhado por nosso amor, até à morte de Cruz, teve desejo vivíssimo de tornar-se, também ele, “o opróbrio dos homens e o rebotalho da plebe”. E o amoroso Redentor, comprazendo-se desse desejo, depois de havê-lo ensinado a respeito da virtude da humildade, a ele tão cara, tornou-o humilde ...potente em obras e palavras, tinha sempre os olhos fixos na sua miséria, e dava a Deus só , toda a glória. Ó piedoso Senhor, que fizeste Paulo um tão raro modelo de santa humildade, oh!, sarai a nossa desacordo com a vossa graça; e pelos méritos do vosso Servo, fazei que também nós, aprendamos a sermos mansos e humildes de coração.
Pai nosso

II.                    Consideremos quanto foi profunda a humildade do nosso Santo. Persuadido, por luz celeste, que o abaixar-se em espírito é aquilo que mais agrada ao excelso Filho de Deus, desprezou-se a si mesmo e se teve por vil, tendo-se em conta de nada. Por isso não consentiu nunca algum pensamento de vaidade, de ambição, de soberba, mas teve sempre de si o mais baixo conceito. Ó grande rei das almas humildes, quão diferente de nós o vosso Paulo! Ele inocente e nós pecadores; ele adornado de virtudes, e nós carregados de vícios; ele rico de tantos dons, e nos circundados de tantas misérias; Todavia,  ele humilíssimo, e nós soberbos!...Oh! compadecei-vos da nossa infelicidade, e pelos méritos de tão grande santo, concedei-nos aquele conhecimento do nosso nada, indispensável para adquirir a verdadeira humildade.    
 Ave Maria



III.                  Consideremos como a verdadeira humildade de coração do nosso Santo aparece externamente com as obras. Habituado desde os mais tenros anos, a meditar as penas e opróbrios do filho de Deus humanado, não só fugia de toda sombra de glória, escondendo-se com santa indústria os dons celestes, dos quais fora enriquecido, mas andava à procura de afrontas e de desprezo. Ó apaixonado Redentor, que será de nós, no vosso juízo? De nós que somos tão fáceis ressentir-nos de qualquer injúria e de fazer barulho por qualquer ultraje? Ó perdoai-nos, por piedade; e pelos méritos do vosso servo, infundi-nos tal espírito de verdadeira humildade, que desprezando-nos a nós mesmos aqui na terra, mereçamos um dia sermos glorificados no Céu.      Glória ao Pai

Oração para todos os dias da novena
Ó glorioso São Paulo da Cruz, que fostes na terra espelho de inocência e exemplar de penitência! Ó herói de santidade, escolhido por Deus para meditar dia e noite a dolorosíssima Paixão de seu Filho Unigênito e para propagar no mundo esta devoção com a palavra, com o exemplo e por meio do vosso Instituto! Ó apóstolo poderoso em palavras e obras, que passastes a vida a conduzir ao pés do crucifixo as almas transviadas de tantos míseros pecadores, lá do céu volvei os olhos para a minha alma e ouvi, propício, as minhas súplicas. Alcançai-me um amor tão grande a Jesus Crucificado que, meditando continuamente em suas dores, faça meus os seus sofrimentos, reconheça nas profundas chagas do meu divino Salvador a malícia dos meus pecados e nelas vá haurir, como em fontes de salvação, a graça de os chorar amargamente e uma vontade eficaz de vos imitar na penitência, já que não soube imitar-vos na inocência.
Alcançai-me também, ó glorioso Santo, a graça que, prostrado aqui aos vosso pés, mais particularmente e instantemente vos peço............. Impetrai à Santa Igreja, nossa mãe, a vitória sobre os seus inimigos, aos pecadores a conversão, aos hereges e, especialmente à Inglaterra, pela qual tanto orastes, o regresso à Fé Católica.
Finalmente alcançai-me de Deus uma boa e santa morte, para que um dia possa ir gozar convosco no céu por toda a eternidade. Assim seja.