PARA IR. PETRONILA
Ó Santíssima Virgem, apesar de impotente,
Quero contar na manhã deste dia,
Um cântico de reconhecimento (gratidão),
Na esperança de ser de Deus toda e para sempre,
Há tempos que bem longe do pombal sacrossanto,
Minha pobre alma almejava o mosteiro,
Agora aqui estou e não há mais temor, e aqui já saboreio as primícias da eternidade!...
Até que enfim passou a hora do pranto,
Novo horizonte desponta,
Divina Mãe, em manhã assim de encantos,
Escondei sim a pobre pomba,
Debaixo do vosso santo manto.
Minha alma é jovem, mas o sofrimento,
A dor, já visitou meu coração,
Santíssima Virgem, minha única esperança,
Trazei felicidade a vossa pomba,
O “Mosteiro” me dais como família,
Sou irmã de vossas filhas,
Sou tua filha também,
Esposa de Jesus, meu Redentor.
O divino olhar do crucificado,
Dignou-se pousar sobre mim,
Sua face adorável busquei,
E é nela que desejo esconder-me,
Assim ao calvário devo subir,
Para viver sobre seu olhar.
Doce Mãe, não tenho medo,
Minha boa vontade conheceis,
Tenho limitações e também coragem,
E a grande caridade das irmãs,
Enquanto espero as núpcias eternas,
Vossas belas virtudes quero imitar,
E bem sei que me dareis forças,
Para santa me tornar.
02/02/2014
Minha Mãe e irmã meu modelo carinhoso abençoe sua filha, que neste mosteiro oferece sua vida!