domingo, 2 de outubro de 2011


São Paulo da Cruz 
e o Anjo da Guarda


“Venerava com singular devoção o Anjo da Guarda. Em qualquer parte onde andava, saudava os Anjos da Guarda desses lugares. Quando subia ao estrado para pregar, saudava os Anjos da Guarda daquele povo e pedia-lhes para assistir aquela pregação e dizia que se via bem correspondido por estes bem aventurados espíritos, que cooperavam muito para o bem dos ouvintes... Chegando à recreação em comum, fazia  uma inclinação profunda a todos os religiosos com rosto tão jovial que inspirava devoção. Vendo o bom pai que os religiosos se admiravam, disse com sinceridade e com graça, que o fazia principalmente em obséquio aos Anjos da Guarda que estavam com eles. Queria que cada um de nós fosse muito devoto do seu bom Anjo. Introduziu a prática de saudar no principio da recreação os Santos Anjos com a Antífona ‘Santos Anjos de Guarda...’ e a oração correspondente. Para animar sempre mais os seus filhos à confiança no Anjo da Guarda, costumava contar alguns episódios nos quais havia experimentado em modo particular a proteção do seu Santo Anjo.  
Lo Spirito di S. Paolo dellaCroce...,  S. Vicenzo Maria Strambi, CP, pp. 234 - 235

“Pregando Missão...encontrando-se uma noite sobre o palco a pregar, sentiu-se tão extenuado que não podia mais continuar a pregação, sentindo faltar-lhe as forças. Recomendou-se com grande confiança a Deus e aos Santos Anjos e recebeu pronto auxílio, porque ele ouviu uma voz semelhante à sua que prosseguiu a prática, enquanto ele estava sem hálito, sem poder falar. O povo não percebeu essa mudança, mas ele, porém percebeu uma grande comoção e que o povo se desfazia em lágrimas”.  
Lo Spirito di S. Paolo dellaCroce – Fondatore dei Passionisti,  S. Vicenzo Maria Strambi, CP, pg. 236