sábado, 27 de novembro de 2010

As primeiras Monjas Passionistas que chegaram ao Brasil


No dia 26 de novembro recordamos a vinda das nossas primeiras Irmãs para o Brasil. Este ano comemoramos 74 anos da presença das Religiosas da Paixão de Jesus na Terra da Santa Cruz e nos preparamos desde já para o próximo ano, em que comemoraremos o nosso Jubileu de Diamante e, para isso, criamos um símbolo para esta data tão especial que segue logo abaixo, com sua explicação.

Dentro destes 74 anos de fundação e preparando-nos para os 75 anos de presença das Religiosas da Paixão de Jesus Cristo, queremos recordar e louvar a Deus pela graça que nos foi outorgada pelo mistério da Cruz – doação sem limites – de onde jorrou sangue e água.


Na água jorrada do Sagrado Lado de Jesus, temos a prefiguração do nosso Batismo, fonte primeira da nossa vocação, graça pela qual somos chamados a compartilhar da vida da Santíssima Trindade.


No sangue temos o sinal da Eucarista, “memória viva da Paixão de Jesus, principal fonte de energia para perseverarmos na união de amor com o Crucificado”. (cf RC 17)


Arraigadas nesta mesma Cruz, na vivência de uma forma mais intensa e radical do Batismo, nasce a nossa vocação passionista, que nos dá a graça de nos consagrar inteiramente ao mistério da Redenção, “procurando progredir na ciência da Cruz” (cf RC 3), tornando-nos “sinal do amor de Jesus Crucificado para com o Pai e para com os homens”. (cf. RC 4)


“Como Maria que se consagrou totalmente à pessoa de seu Filho, servindo ao mistério da Redenção”(LG 56), as Passionistas são chamadas a permanecer com Jesus aos pés da Cruz e colher deste mistério toda a Graça para espargir sobre toda a humanidade, de uma forma especial, na Terra da Santa Cruz.


Com gratidão recordamos as sete primeiras “Pombas do Crucificado” que trouxeram a esta terra o dom insigne deste Carisma e pedimos a intercessão delas que já partiram para a Casa do Pai, para que possamos levar adiante a rica herança que com muito amor nos deixaram.


Pedimos à Mãe das Dores que ela nos dê “a plena inteligência desta oferta que ela fez, por primeiro, ao Senhor” (RC 11) para que a nossa vida também seja uma doação sem medidas para o louvor da glória de Deus, salvação das almas e promoção da Santíssima Paixão em todos os corações.