São Paulo da Cruz e o Rosário da Virgem
São Paulo da Cruz rezava diariamente o Santo Rosário com grande devoção e nunca deixou de fazê-lo, mesmo agonizante.
Todos os anos, no dia 15 de agosto, solenidade da Assunção de Nossa Senhora ao Céu, oferecia-lhe, da 1h. às 2hs. da madrugada, a “Hora do Rosário”. Foi sempre fiel e pontual, também quando estava gravemente enfermo, pedindo ao Irmão enfermeiro que o despertasse.
Ordenou aos Religiosos e Religiosas da Paixão, que recitassem, todos os dias, em Comunidade, o Rosário
com as Ladainhas. Agradava-lhe muito que seus filhos e filhas espirituais encerassem o dia apresentando à sua Mãe essa coroa de flores, indo em seguida repousar, tranqüilamente, sob a sua proteção.

Prescreveu também que no Noviciado, todas as tardes, se recitasse o Rosário em procissão, para confiar à Rainha do Céu os (as) Noviços (as) e demais Formandos (as).
Para incentivar os seus religiosos e religiosas à oração do Santo Rosário, algumas semanas antes de sua morte obteve do Superior Geral da Ordem dos Pregadores (Pe. Gian Tommaso Maria Boxadors), o privilégio de poder erigir no Noviciado a Confraria do Santo Rosário, com a faculdade do Mestre de Noviços inscrever todos os seus religiosos que o desejassem.
Deixou como herança a seus filhos e filhas a graça de trazerem à cintura o Rosário da Virgem.
Fonte: Lo Spirito di S. Paolo dellaCroce..., S. Vicenzo Maria Strambi, CP, pp 221 e 232.